Centro Cultural de Valadares será inaugurado nesta quarta
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014Leitores e amantes das artes estão em contagem regressiva. É que será inaugurada amanhã, dia 5 (quarta-feira), a obra que converteu a antiga cadeia pública no Centro Cultural Nelson Mandela, que abrigará a Biblioteca Pública Municipal Professor Paulo Zappi e outros espaços dedicados à cultura.
O prédio foi totalmente adaptado para deficientes físicos, com rampas de acesso e elevador. No primeiro piso, o pátio onde antes os presos tomavam banho de sol, será transformado numa área de eventos e convivência, com bancos e jardim. Haverá ainda salas de leitura para crianças, adultos e também cabines individuais de leitura. O acesso à internet e a consulta ao acervo poderão ser feitos nos terminais de acesso (computadores) disponíveis. Na hemeroteca (palavra complicada, de origem grega, que significa coleção de periódicos), jornais e revistas estarão disponíveis aos usuários.
No segundo pavimento, há um grande auditório e mais outra sala multiuso para pequenas apresentações e projeção de vídeos e trabalhos diversos. Uma sala à parte vai acolher o acervo de obras raras, sendo as outras dependências destinadas à administração e funcionários.
Por sugestão da prefeita Elisa Costa, o Centro recebeu o nome Nelson Mandela, em homenagem ao líder político africano morto em 5 de dezembro do ano passado, que passou 27 anos preso e é considerado uma das maiores personalidades do século 20.
Recursos
Quando deputada estadual, em 2007, a prefeita Elisa Costa propôs uma emenda no valor de R$ 100 mil, que, então, foram aplicados na reforma da parte do prédio da antiga cadeia onde hoje está instalada a Academia Valadarense de Letras. No ano seguinte, ela propôs outra emenda, esta no valor de R$ 500 mil, para a reforma e conversão do restante do prédio em sede da Biblioteca Pública Municipal, que teve início com a assinatura da ordem de serviço para a obra em 20 de dezembro de 2011.
A obra recebeu uma contrapartida da Prefeitura de Governador Valadares no valor de R$ 73 mil. O restante foi captado com a Usiminas e Cenibra graças às Leis de Incentivo à Cultura federal e estadual. Foi investido R$ 1 milhão 350 mil no total.
“Deve-se ressaltar a simbologia desta obra: estamos transformando um antigo presídio num espaço do livre pensar. Cultura é desenvolvimento e libertação, pois cria cidadãos críticos. Estamos preservando nosso patrimônio histórico e cultural ao mesmo tempo que nos preparamos para o futuro”, declarou a prefeita.